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domingo, 30 de agosto de 2009

GRIMOIRE do PAPA HONÓRIO

Do Grimoire do Papa Honório:

-
Principais espíritos infernais:



Satanás -
Imperador;

Beelzebub -
Príncipe;

Astarot -
Grão Duque.




-
Espíritos superiores:

Lucifage Rofocale -
Primeiro ministro;

Satanchia -
Grande general;

Agaliarept -
General;

Feurety -
Tenente comandande;

Sargantanas -
Major;

Nebiros -
Marechal de campo.

-Espíritos subordinados:

Bael;

Bathim;

Agares;

Pursan;

Marbas;

Abigar;

Pruslas;

Loray;

Aamon;

Valefar;

Barbatos;

Forau;

Buer;

Ayperos;

Gusoyn;

Nuberus;

Botis;

Glasyabolis.




o mal, e as limpesas espirituais

Malefícios, Enguiços, Quebrantos, Maus Olhados, Pragas, etc



São diversos os fenómenos espirituais do mal, ou malignos, que podem atingir negativamente a vida de uma pessoa.

Uns podem ter uma
origem voluntária e premeditada, ouros podem ter uma origem involuntária e espontânea.

Quando falamos de fenómenos espirituais negativos de
origem voluntária e premeditada, falamos demalefícios que são fruto de feitiçaria. Essas são Maldições criadas atraves de processos espirituais e que podem ter diversos efeitos na vida de uma pessoa, podendo criar quebrantos ou enguiços, ouinfestações, que são:

Enguiço:

Uma maldição que gera um «enguiço», provoca um bloqueio total á vida de uma pessoa e tudo na vida da pessoa atingida tende a correr mal. O enguiçobloqueia tudo na vida de uma pessoa, causando uma inultrapassável estagnação, ao passo que faz aparecer repetidos infortúnios, constantes imprevistos e contratempos, enfim:

afunda a vida de uma pessoa num beco sem saída de problemas sobre problemas.

Este tipo de malefício espiritual, normalmente resulta de fortes trabalhos de bruxaria, realizados para destruir a vida de uma pessoa.

Quebranto:

Uma maldição que gera um «quebranto», tende a paralisar e estagnar espiritualmente a pessoa atingida, levando-a a cair num estado de profundo desânimo.

O quebranto gera uma quebra na força anímica, produz apatia, cria uma inexplicável falta de forças e descrédito.

Neste caso, a pessoa fica sem capacidade de decisão, sem saber que fazer, cheia de indecisão e moralmente quebrada.

Estes fenómenos geralmente resultam de malefícios muito bem premeditados, ou seja, são efeito de poderosos feitiços de magia negra que são encomendados a peso de ouro para atingir uma pessoa ou uma familia.

Infestação:

Infestação sucede quando forças espirituais muito negativas foram lançadas, através de uma maldição, contra uma pessoa ou algum local, como uma casa, um lar, etc. A infestação toma conta de uma pessoa ou de um local. Quando infestada por espíritos negativos, a própria pessoa infestada, ( ou que esta em contacto com um local que foi infestado), começa a actuar de forma contrária aos seus interesses, gerando-se assim caos e ruina a todos os níveis da sua própria vida. Conjuntamente, tudo o que é mau tende a aproximar-se da pessoa, como a própria pessoa atraísse irresistivelmente tudo o que é negativo para junto de si. Quando uma infestação se entranha fortemente numa pessoa, eventos negativos começam inesperadamente a ocorrer e sucedem-se vez apos vez, sem parar. Passado um certo tempo, a pessoa nem se apercebe de como caiu num rumo de tamanha desgraça.




Em resumo:

Fenómenos espirituais negativos de origem voluntária e premeditada, ou malefícios que são gerados através de uma maldição:

Fenómenos espirituais negativos de origem involuntária ou espontânea:

Enguiço: provoca um bloqueio total á vida de uma pessoa e tudo na vida da pessoa atingida tende a correr mal.

Praga: pode ser conjurada num violento momento de ódio, e criar um devastador efeito na vida da pessoa atingida, caso quem a lançou tenha um coração negro e cheio de ódio. A praga pode chegar a ser tão poderosa como uma maldição gerada através de um trabalho de bruxaria.

Quebranto: tende a levar a pessoa atingida a cair num estado de profundo desânimo, apatia, falta de forças e descrédito. Neste caso, a pessoa fica sem capacidade de decisão, sem saber que fazer, cheia de indecisão, caída em depressão e angustia, enfim: moralmente quebrada.

Mau olhado é um olhado cheio de carga espiritual negativa e no qual se pode transmitir uma corrosiva inveja ou poderoso ódio.

Por esse olhado, acaba sendo transmitido um violento efeito negativo na vida de alguém, causando profundo mal estar e constantes impedimentos.

Infestação : a própria pessoa infestada por forças espirituais negativas, começa a actuar de forma contrária aos seus interesses, gerando-se assim caos e ruína a todos os níveis da sua própria vida. Conjuntamente, tudo o que é mau tende a aproximar-se da pessoa como se fosse por ela atraído, e eventos negativos começam inesperadamente a ocorrer.

Seja como for, voluntária ou involuntariamente, os males espirituais que atingem a vida de uma pessoa são sempre imprecações, ou seja, resultam de pedidos feitos com grande força, veemência ou violência, contra ou a favor de alguém, pedidos esses dirigidos a entidades espirituais.



A única diferença é se foram
imprecações, (pedidos), feitos involuntariamente, ( por exemplo, como resultado do auge de um grande ódio ou inveja), ou se foram pedidos feitosvoluntariamente através de uma encomenda de um trabalho a um bruxo, bruxo esse que por sua vez usou das suas habilidades espirituais e conhecimentos de feitiçaria para encomendar essa maldição a uma entidade espiritual muito poderosa.

Imprecações voluntárias:

Imprecações involuntárias:

Maldições encomendadas a um bruxo, e intencionalmente lançadas a uma pessoa ou a um local, através de trabalhos de bruxaria. As maldições tendem a gerar malefícios de vária natureza, tais como: enguiços, quebrantos, infestações.

Cargas e forças espirituais negativas que entram na vida de uma pessoa, através de fortes maus sentimento alheios, sem que para isso tivesse sido usado um trabalho de bruxaria.

os 6 dons das trevas

Se a Bíblia revela quais são os 9 dons espirituais que vem de Deus, 9 dons do espirito, conforme descrito no I Coríntios 12, 7-10,

também as sagradas escrituras revela os 6 dons das trevas, dos quais bruxos e bruxas são possuidores.



Eis-los os 6 dons, para que se conheçam:

I

O dom da incorporação por via da qual se obtêm a sabedoria através do dialogo directo com demónios e espíritos,

tal como descrito em Actos dos Apóstolos 18,16-17

II

O dom da ciência do oculto, ( Sabedoria 17,7),

por via da qual se estudam os saberes ocultos, acedendo aos seus segredos e assim tanto pela sabedoria, como com fé, se praticam liturgias que agradam aos espíritos, assim gerando-se magia.

III

O dom da carnalidade, pois esse é a origem de toda a bruxaria, tal como descrito em Tiago, ( 3,15) e no II Livro de Reis, ( 9,22 ; 17,7) .

De acordo com esse dom, tal como descrito no Livro da Sabedoria, celebram-se por ela,

(e com a sabedoria que advêm da ciência do oculto),

ritos de magia negra, ( 14,23) invocatórios dos espíritos infernais

IV

O dom de ser filho da feitiçaria ( Isaías 57,3-5), e fruto da sua luxúria, (Tassalonicensses 5,5), ou seja:

1- ou receber hereditariamente a herança das trevas que corre no sangue dos bruxos e bruxas;

2- ou selar um pacto de serventia ao inferno, através da própria carne e do próprio sangue, por via do qual se assume a filiação demoníaca e os dons das trevas.

Ser filho das trevas, é ser guiado pelos espíritos ( Romanos 8,14)

V

O poder de curar ou causar doenças, enfermidades e outros bens ou males,

assim como o de aliviar ou fazer pesar o fardo da vida que pende sobre as pessoas,

alterando-lhes os destinos, ( Ezequiel 13,17-23)

VI

O dom da profecia, ( Isaías 47,13), que dá a saber o futuro,

revelando seja o que vai acontecer por ordem natural dos eventos,

seja o que vai suceder através da interferência de espíritos na vida das pessoas


Estes são os 6 dons das trevas, que conduzem ás práticas magicas da Magia Negra.

Existem 5 praticas magicas condenadas pelas sagradas escrituras,

( e por isso consideradas de Magia negra pela doutrina Judaico – Crista),

conforme o descrito no Livro de Deuteronómio ,(18, 40-12)

e no profético Livro de Isaías, (44,25 - 47,12),

e são elas:

As 5 práticas mágicas:

I

Astrologia

II

Adivinhação

III

Magia , por via da feitiçaria e encantamentos

IV

Consulta aos espíritos

V

Invocação dos mortos


dicionario de demonios DEMONOLOGIA

DEMONOLOGIA

Os demónios são anjos caídos, que foram banidos da presença de Deus e desde então vivem em exílio, afastados do reino celestial de deus, ( o chamado «céu»), habitando tanto neste mundo mundo terreno, assim como no «mundo dos mortos», (o «Sheol» Hebraico, ou o «Hades» Helénico, a que a teologia Crista encara erroneamente como o «Inferno»), ou seja: o local para onde as almas dos humanos vão depois da morte, para encontrarem o seu repouso eterno.

A confusão entre o «Sheol» e o «inferno» é um erro típico da teologia crista: o cristianismo vê o inferno como um lugar de eterna condenação dos maus, ao passo que na verdade o «sheol», ( a noção hebraica de onde nasceu a lenda mitológica do “Inferno” segundo o catolicismo), é o «reino dos mortos», o local para onde vão as almas daqueles que faleceram, para ali repousarem na sua vida pós-morte.

Trata-se por isso do mundo onde habitam as almas de todos os mortos, e não de um local de condenação, ou pelo menos não inteiramente: nesse local quem é condenável será purificado, e quem não o é viverá pacificamente e em liberdade. Por isso, esta noção corresponde antes a um arquétipo do «mundo dos espíritos», onde todas as almas são purificadas. Segundo o evangelho sobre José, ( um texto apócrifo do Sec V d.C.), o «inferno» é tido com um lugar por onde as almas tem de passar, ( através dos 7 véus das trevas – cap. XXII, XXIII - ), para se purificarem.

Trata-se antes e por isso, de um processo espiritual que sucede após a morte, trata-se da transposição de uma passagem, ( cap. XXII), comum a todo o ser humano após a sua morte: todos passam por essa transição, independentemente de serem pecadores ou não.

A mesma noção também encontramos noutro texto apócrifo, os Actos de Pilatos, onde verificamos que no “inferno” se encontram em repouso eterno as almas de figuras como Abraão, Isaías, João Batista, etc,(II, cap 18,1), todas ela ali habitando em espírito e aguardando a sua libertação por via da completa purificação pelo espírito de Deus, que neste caso, ( neste texto), lhes aparece através de Jesus.

Ou seja: o inferno é visto tanto em certas tradições gnósticas, como nas mais ancestrais teologia hebraicas, como o «mundo espiritual», e não como o «inferno» que os padres Católico -Romanos “venderam” ao povo durante a Idade Media, apenas para o amedrontar e assim manter sob sua alçada, guiado pelo grilhões do medo. Esta noção que a igreja católico – romana criou de um Inferno punitivo, assim como a criação imaginaria de um «purgatório», ( cuja a existência, no Sec XX , já foi desmentida pela própria Igreja através do papa João Paulo II), serviram apenas para vender «bulas papais» e «perdoes celestiais» ás classes mais altas da sociedade, enriquecendo assim os cofres do Vaticano de tal forma, que assim se edificou uma das mais invejáveis fortunas do mundo que ainda hoje existe. A troco da salvação de uma alma, (para que ela não acabasse no inferno, ou para que ela saísse rapidamente do purgatório e fosse para o céu), a igreja católica vendia perdões papais que «limpavam» todos os pecados de uma alma. Claro, fazia-o em troca de elevadas quantias de dinheiro, ou grandes doações de património. Assim se construiu a fortuna do Vaticano, sob a ideia da existência de um «inferno» punitivo que tanto assustou as pessoas e tanto dinheiro gerou aos cofres da igreja. Esta noção de «inferno», foi a maior fonte de receitas financeiras da igreja, motivo pelo qual o Vaticano acumulou fortunas ao longo de séculos e séculos, tornando-se assim no mais rico estado do mundo. No entanto, por muito lucrativa que essa noção de «inferno» seja para o catolicismo, a verdade é que não existe, é apenas uma invenção criada a partir do conceito hebraico de «shoel», que significa: tumulo, cova, sepultura, ou seja: apenas «mundo dos espíritos».

Segundo as noções místicas hebraicas mais ancestrais, o «sheol», é o lugar para onde as almas humanas, após a morte do corpo, ingressam; ou seja, não existe uma noção de «inferno» punitivo neste conceito, mas antes a mera noção do «mundos dos mortos», ou o «mundo dos espíritos», onde ai vivem em espírito todos aqueles que faleceram. A esse reino dos espíritos, os hebraicos chamavam de «Sheol», e na verdade não se trata de nenhum «inferno».

Outra confusão que a teologia Crista gerou, foi o erro de identidade entre Lúcifer e Satã, uma vez que não se tratam da mesma entidade.

Na verdade, Lúcifer era um querubim gerado pela própria mão de Deus no primeiro dia da criação, e era por isso cheio da Luz de Deus, ( seu Pai). Daí advêm o seu nome: Lúcifer, que significa «portador da Luz»[ ou da «luz» de Deus, o seu pai]

Conforme descrito no Livro de Ezequiel, Lúcifer desejou ser igual ao seu próprio pai, e por isso acabou banido da presença de Deus e exilado do Reino de Deus. Por essa rebelião, o filho celestial e primogénito de Deus, ( Lucifer), pagou com a sua queda para este mundo.

Sobre esse momento, assim está escrito no Livro do Apocalipse:

E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra;

Apocalipse 12:3

Lúcifer e o seu exercito, ( cerca de 1/3 dos anjos do céu), perderam a guerra contra as forças de Deus, sendo que Lucifer , ( e os seus anjos caídos), passou desde então a habitar no nosso mundo físico, do qual é «príncipe».

O Diabo, (Lúcifer), na mitologia Grega era visto como o rei de Hades , o deus do mundo dos mortos. Para entrar na morada de Hades, era preciso passar por um mítico cão demoníaco de três cabeças, chamado Cérbero.

De acordo com a tradição islâmica, Lúcifer revoltou-se contra Deus, não por desejar propriamente ascender ao lugar do Criador, mas antes por orgulho, ou seja, por se ter recusado a ajoelhar diante de Adão.

Assim está escrito:

«E quando dissemos aos anjos: “Prostrai-vos diante de Adão”, eles prostraram-se, excepto Lúcifer, [ Iblis] ,

que se recusou e, cheio de orgulho, se juntou aos ímpios»

Alcorão II.34

«Deus perguntou:”que te impede que te prostres quando te mando?”

Respondeu:«Eu sou melhor do que ele. Criaste-me do fogo e a ele criaste do barro».

Deus disse:« Desce do paraíso, pois não é próprio que te enchas de orgulho nele.

Sai! Tu estas entre os desprezados»

Alcorão VII 11.18

De acordo com esta versão, Lucifer, ( um ser perfeito, cheio da Luz de Deus e portador da sabedoria, ao qual nenhum outro ser se podia comparar ou igualar), recusa-se a ajoelhar perante uma criação que considera inferior a si mesmo. È por esse motivo, que acaba sendo expulso do céu e exilado no mundo dos mortos.

Ao contrário, Satã não foi expulso, ( como Lúcifer), mas antes desertou dos céus.

Satã era um anjo das mais altas esferas celestiais, ( um dos anjos «vigilantes», a quem estava incumbida a missão de observar e guiar a raça humana neste mundo, tal qual anjos guardiães ), que juntamente com outros anjos, (nomeadamente Azazel, um dos príncipes do Céu e também ele um «vigilante»), optou de livre vontade por abandonar o céu e instalar-se na terra, motivados que foram pela sua paixão pelas mulheres, ou como dizem as escrituras no Livro de Génesis:

«as filhas dos homens».

Sobre este episodio, no qual um grupo de anjos abandona o céu para se instalar na terra em busca da ardência do sexo com as mulheres, assim esta escrito no I Livro de Enoch:

Naquele tempo, enquanto os filhos dos homens se multiplicavam, nasciam-lhes belas filhas.

Os vigilantes – anjos filhos dos céus – ficaram atraídos por ela e desejaram-nas.

Disseram uns aos outros: «Vamos procurar as filhas dos homens, e gerar filhos para nos próprios».

I Livro Enoch

Assim, o I Livro de Enoch descreve como 200 anjos caíram, ou seja, abandonaram a esfera celeste e habitaram neste mundo. E assim continua o apócrifo Enochiano:

Eles, tal como os seus chefes, tomaram as mulheres para si. Escolhiam quem queriam.

Penetram-nas e desonrararm-nas. Ensinaram-lhes bruxaria, formulas magicas e como cortar raízes e ervas

para usarem nos seus conjuros (….)

começaram [ os anjos caídos] a revelar segredos mágicos ás suas mulheres

I Livro Enoch

Não só a bruxaria é oferecida ás mulheres em troca do acto sexual com os anjos, ( e assim se inicia a arte da bruxaria tal como ela é conhecida), como estes anjos se tornam anjos caídos ou: demónios.

Sabemos por isso, tanto através das escrituras como dos textos apócrifos, que entre a batalha liderada por Lúcifer na sua rebelião contra Deus, assim como o posterior abandono voluntário de Satã e os seus seguidores para se casarem com as mulheres, ao todo foram alguns milhares de anjos que abandonaram o céu, dando origem aos demónios que hoje em dia conhecemos, e que são tão somente: anjos caídos.

Aos anjos caídos ou demónios, estão normalmente associados os fenómenos de possessão voluntária e involuntária.

A possessão involuntária sucede quando alguém é , contra a sua vontade, invadido pelo espírito de um demónio.

Esses casos podem assumir graus mais ou menos agudos de possessão, ou seja: tanto uma pessoa pode encontrar-se sob uma influência demoníaca quase imperceptível, ( o demónio apenas influi etereamente em certos pensamentos, sentimentos e por consequência opções e actos da pessoa influenciada), como uma pessoa pode chegar a ponto do espírito demoníaco querer ocupar, dominar e controlar completamente o corpo do possuído. Nesses casos mais agudos , ( e graves), de possessão, a pessoa perde totalmente o controlo sob si mesma: a sua alma fica aprisionada num pequeno canto da sua própria consciência apenas submergindo pontualmente e a muito custo; a pessoa não consegue ter controlo sob o seu próprio corpo e mente, invadidos que estão de forma total pelo espírito; o próprio espírito demoníaco manifesta-se de uma forma totalmente incorporada no corpo possuído, como se aquele corpo pertencesse apenas ao demónio.

No outro extremo dos casos de possessão, temos as possessões voluntárias.

Dizia Jesus que o corpo é o templo do espírito, e que Nele mesmo, ( no corpo de Jesus), habitava o espírito do filho de Deus, ( o Cristo).

Ora, ao assim revelarem os evangelhos, está-se atestando que o corpo humano pode ser habitação não só do próprio espírito humano a que se destina, como também residência de um espírito celeste.

Os casos de possessão voluntária ocorrem neste tipo de caso, ou seja:

quando a pessoa se entrega voluntariamente a um espírito, e se oferece para ser um casa em que esse mesmo espírito pode passar a residir, permanente ou pontualmente. Nos casos demonológicos, o espírito do anjo caído passa a habitar uma certa pessoa por 2 motivos:

1- por ter escolhido essa pessoa para tal finalidade;

2- por se ter realizado um pacto voluntário entre a pessoa que se vai deixar invadir pelo anjo caído e o próprio anjo caído.

As pessoa destinadas e serem habitação, moradia ou residência de um espírito desse tipo, apenas vêem a sua vida a salvo uma vez aceitando a vontade do espírito; caso contrário, o espírito atormentará essa pessoa ate que ela aceite a aliança. A aliança, ( ou pacto), no caso das bruxas, é estabelecida através da carnalidade, tal como sucedeu na primeira vez da historia da humanidade, conforme descrito no I Livro de Enoch. Em troca, o espírito demoníaco concede o seu favor á pessoa em quem passou a residir. Esta tradição de possessões volnutarias é especialmente praticada nas religiões Africanas de Vodu, Kimbanda , assim como nas tradições Europeias de Bruxaria.

As mais 5 importantes obras sobre demónios, as suas hierarquias, etologia e ontologia, (a denominada «demonologia»), são:

I

o Malleus Maleficarum

II

a Demonolatria

III

o Compendium Maleficarum

IV

a Ars Goetia

V

o Pseudomonarchia Daemonum

Os Grimórios que se debruçam sobre a esfera demoníaca, são instrumentos preciosos na realização de Magia Negra.