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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Historias dos Espiritos Ciganos e as Caracteristicas da Incorporação de cada um.

Falar sobre o desenvolvimento da incorporação, é difícil devido ao caráter pessoal de cada Entidade espiritual, de modo que farei um apanhado do que nestes anos de convivência com as forças astrais, observei serem comuns a quase todos os tipos de entidades que tem permissão para “chegar” até o protegido/médium de forma corporificada.
A pessoa que como missão na terra trazer o convívio destes Mestres astrais, de forma mais próxima para os seres encarnados, são pessoas que tem uma grande responsabilidade por ser médium incorporativo.
O desenvolvimento geralmente é acompanhado de um estudo iniciático, confirmado através de oráculos, e por vezes quando a mediunidade é evidente e trazida pela pessoa desde o berço, é confirmada pela própria entidade que o introduz no meio espiritual. Apesar disto, direi do início do processo de incorporação como se dá geralmente.
A pessoa começa a sentir as irradiações dos ambientes, percebendo que aflora de repente uma sensibilidade maior que as das outras pessoas. Isto pode se dar em qualquer idade, pois independe de fatores como esse, começa o médium a sentir muitas coisas antes que elas aconteçam, as sensações são freqüentes, por vezes até mesmo assustando quem esta no transito do processo.
Pessoas que estão com sua mediunidade evidenciadas sentem a força das energias presentes em qualquer local, boas ou más vibrações são imediatamente sentidas, se a pessoa não sabe o que esta acontecendo, pode sentir sintomas como, dores de cabeça, sono, irritação, e ninguém parece entender o que se passa. É o começo da jornada canalizadora de forças astrais.
Quando a pessoa trás para si condições para que o desenvolvimento da incorporação se dê, fica mais suave e fácil, isto pode se dar através dos conhecimentos adquiridos. Como? Lendo, se informando, conversando com pessoas sérias, meditando, buscando entender sem repelir o que esta acontecendo.
Quando falo de desenvolvimento específico da Linha de Espíritos Ciganos, lembramos que por ser uma linha pura e que dela muito precisamos aprender, temos que saber que estes espíritos são muito inteligentes e que por estarem num patamar de astralidade mais sublimada, descartarão os que pretenderem fraudar informações, ou que não estão em um rito cigano com o coração aberto. Se afastando e deixando estes médiuns maus intencionados à mercê de espíritos da mais baixa vibração. Até que o médium tenha consciência de seu erro e possa adentrar no trabalho astral com responsabilidade. Os Espíritos Ciganos, assim como outros se baseiam na afinidade, vida etérica do protegido e inteligência, para poder se articular através deste. A capacidade incorporativa não nos torna diferentes de outras pessoas; muito menos especiais.
Quando estivermos em processo de desenvolvimento da incorporação para receber em nossa aura os Mestres Ciganos Astrais, teremos pontos comuns a serem observados no trabalho astral destes espíritos, levando em consideração o Grupo ao qual pertencem, e também pontos comuns a todos os espíritos ciganos.Quanto maior for o abandono e a concentração nesta hora, os sentidos ficarão mais aguçados e o trabalho astral fluirá com mais facilidade.
Pontos comuns a todos os espíritos ciganos são: Sensação de frio e calor ao mesmo tempo na altura do umbigo, sensação de peso na nuca, alegria, sensação de ser outra pessoa, incomodo na garganta/laringe, desequilibro, sensação de flutuação, formigação em todo o corpo, pontas dos dedos sensíveis, olhos pesados, sensação de energia sobre posta, região lombar sensível em toda extensão (coluna).
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Primeiro Grupo que é chefiado por Sulamita, tem características como: Dores na altura dos rins, tórax pesado, enjôo, pernas fracas e sensibilidade exacerbada.
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Segundo Grupo que é chefiado por Carmem, tem características como: Vontade de chorar, dor no peito, emoção exacerbada, conflito de sentimentos (tristeza e alegria ao mesmo tempo) e braços fracos.
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Terceiro Grupo que é chefiado por Madalena, tem características como: conflito de sensações (sentimentos de raiva e amor ao mesmo tempo), quentura acima da linha do órgão genital, pressão no coração, incomodo na linha do pescoço e topor geral.
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Quarto Grupo que é chefiado por Esmeralda, tem características como: formigamento nas mãos, sensação de ser grande, sensação de poder, embaraço na garganta e peso nas costas.
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Quinto Grupo que é chefiado por Juan, tem características como: Sentimentos de união e amor, emoção exacerbada, responsabilidade pelos demais, peso nos ombros e riso solto.
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Sexto Grupo que é chefiado por Artêmio, tem características como: Pena das pessoas, responsabilidade pelos demais, dor na altura do umbigo, sensação de poder e mãos quentes.
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Sétimo Grupo que é chefiado por Wladimir, tem características como: Sensação de poder chefiar, preocupação com as mulheres, corpo dolorido, sensação de ser grande e responsabilidade por todos.
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Oitavo Grupo, que é chefiado por Manolo, tem características como: grande círculo energético a volta do corpo, vontade de conversar, sensação de poder, barriga pesada e pernas moles.
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Nono Grupo que é chefiado por Sandro, tem características como: Vontade de dançar, enjôo ao cheiro de bebidas alcoólicas, garganta fechada, pena das mulheres e peso nas costas.
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Décimo Grupo que é chefiado por Natasha, tem características como: Braços moles, coração apertado, responsabilidade pelas pessoas, cabeça quente e coluna lombar formigando.
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Décimo Primeiro Grupo que é chefiado por Yasmim, tem características como: Sonolência, sensação de ser amiga de todos, mãos com formigamento, olhos arranhando, e sensação de poder harmonizar tudo.
Sensações comuns sentidas na incorporação, relativa aos Espíritos do Décimo Segundo Grupo que é chefiado por Ramiro, tem características como: Poder de transformar qualquer coisa ou situação, sensação de ser grande, sensação de poder, incomodo na altura do pescoço e sensação de vidência aguçada.
Estas sensações podem variar dependendo de um espírito para outro, evidenciando mais uma do que outra, e quando incoporados, dependendo do grau de mediunidade que tenha o protegido, a sensação de leveza e alegria é sentida com muita emoção.

Cigana Sulamita

É a protetora de mulheres grávidas, a que “toma conta” de partos difíceis. Esta cigana é natural de uma região entre França e Borgonha. Viveu muitos anos em Espanha e Itália. Viajou por muitos lugares, Portugal, Índia, Egito e outros. Em verdade trás em seu coração um pouco de cada um destes países no seu coração. De espírito vívido, é faceira, admirada por todos que a vêem, principalmente o sexo oposto. Boa, generosa é também geniosa ao extremo e capaz de ataques de fúria. Autorizada a entrar na aura de não ciganos, deixa sua mensagem e faz diversos trabalhos de magia. Suas magias geralmente são feitas com frutas. Mas a principal é para desamarrar parto difícil. Sulamita faz assim: Ela enterra uns ovos crus com cuidado na terra, em vaso ou chão, em frente da porta onde mora a grávida. Coloca em cima vários doces brancos e chama diversos espíritos ciganos e de outras linhas para fazer uma corrente de força. Os ovos são desenterrados quando a mulher da a luz sem perigo, então estes ovos são quebrados, simbolizando que ela esta quebrando todo o mal. Para que nada aconteça à mãe e o bebê. Obs. Diz esta cigana que em uma de suas encarnações morreu de parto, e quase toda segurança dela é enterrada.

Cigana Carmem

É a protetora dos que sofrem de mal de amor, é a que acolhe e consola os abandonados. É natural da Espanha, viajou por quase todos os países de idioma hispânico, inspirou vários amores. Amorosa e determinada auxilia em casos de amores impossíveis (mal do qual também já foi vítima). Linda, vaidosa e grande dançarina de flamenco. Resolve com suas magias casos de abandono, tira rivais do caminho e harmoniza casais. Prefere os médiuns ciganos, mesmo assim entra na aura de alguns gadjós com outros nomes, conforme a linha. Sua grande magia é para unir casais para que viva intensamente o amor. Ela faz com uma maçã bem vermelha, mel, 3 fitas rosas e um quartzo rosa.Carmem, abre a maçã e retira o miolo, e deixa uma pequena tampa, coloca o nome dos amantes escritos em um papel (em forma de cruz), joga bastante mel e fecha, amarrando a maçã com as fitas. Depois coloca o quartzo rosa em cima. E diz: “Pelo poder da maçã, pela força etérica do cristal e do mel, que estas fitas astrais amarrem fulano e fulana. Serão tão doces, viverão juntos e amarão um ao outro. Pelo poder da magia cigana, como a lua e a noite que nunca se separarão, está feita este feitiço de amor em nome de Devel. Amém”. A maçã pode ser enterrada ao pé de uma árvore frutífera ou guardada num vidro escondido.

Cigana Esmeralda


Esta cigana é protetora da fartura de alimentos, e feiticeira de comida, as que fazem feitiços que são comidos, para vários tipos de objetivos. Essa cigana é natural de Portugal/Évora. Viajou por toda a Europa, aprendendo pratos e aperfeiçoando suas magias. As magias de Esmeralda são duradouras e quando chega geralmente tem banquete, que por vezes é ela mesma quem faz, exímia usuária de tachos (utensílios de cozinha) e facas, com as quais destrincha, corta e cozinha. Para ela não pode faltar uma colher de pau e uma faca afiada com bainha, que carrega em sua bolsa para o caso de precisão.
É festeira, risonha, matrona, mandona e não aceita não como resposta. Grande doceira da magia cigana é perigosa e deve ser tratada com muito amor e cuidado. Faz um pote para que nada falte à sua casa. Apanhe uma bomboniere pequena e coloque uma pouco de cada um destes grãos e sementes: ervilha, lentilha, arroz com casca, amendoim, grão de bico, trigo em grão. Coloque por cima 3 moedas atuais com o valor virado para cima, e um quartzo citrino no meio. Deixe energizando por 3 dias na luz crescente e peça a força da lua e dos grãos que nada falte ao seu lar. Ponha em um móvel de sua casa num lugar alto como se fosse bibelot. Assim fazendo esteja certo que nunca alimentos faltaram no seu lar

Cigano Juan

Este cigano é de origem espanhola, protetor da família, e abranda brigas e mágoas entre entes queridos, viajou por todo o mundo e faz suas magias na água limpa, trás para seus médiuns a vidência, da moeda na bacia de água de chuva.
Kaku poderoso conhece ervas e dita leis, determinado e compreensivo, não deixa que pessoas guardem em seus corações ódio e rancor, porque diz que envenena a alma e o corpo.
É fisicamente grande, e quando na aura dos encarnados, estes passam a parecerem maiores do que são, carrega um diklé (uma bolsa, guaiaca) e não gosta dos garandons (vadios ou preguiçosos), pita o pafeito (cachimbo) com muita classe, enquanto observa. Fala pouco, mas quando diz algo é lei.
Seus protegidos têm, o dom da vidência na água de chuva, jogam dados imantados e predizem o futuro de seus clientes, sua magia principal é para desmanchar brigas. Faça um manjar com muita calda e ofereça aos espíritos ciganos de Ariana e Tarim, logo ofereça para os que brigaram comer, junte seus anjos de guarda (acenda velas) e coloque um copo de água para estes. Assim faz o Cigano Juan, e consegue que todas as mágoas e brigas sejam afastadas de sua família.

Cigano Artemio

Este cigano é de origem Egípcia, e protege aos que trabalham com oráculos em geral, consola estes ledores de sina, da inveja, ingratidão, desgaste de energia e faz imantações de objetos devocionais. Andou por quase todo o mundo, fez inúmeros clientes, gosta de ouvir boa música, conversar, e arma sua Tsara em qualquer lugar.
Quando na aura de seus protegidos faz um canto onde possa sentar no tapete ou cherandás (almofadas), gosta de fazer seu jogo no chão e prediz o futuro com seu maravilhoso Tarôt, por vezes sério, por vezes rindo.
Seu principal rito de magia é a de ler nas cartas de seu Tarôt, sobre a vida de seus clientes. Grande professor ensina a seus protegidos tudo sobre magia, e fala a todos por metáforas. Quem entender tudo bem, quem não conseguir decifrar a mensagem, que fique pensando, na hora certa haverá de conseguir diz ele.Nesta era de aquário por ser um orador nato, tem trazido inúmeras mensagens a pessoas que se preocupam com o romper do preconceito contra a Raça Cigana. Conta histórias ensina magias e esta sempre perto para ensinar o que a pessoa precisa. Como andou pelo mundo conhece vários tipos de magia, ensina aos que podem aprender. Conhecido pelo nome de Cigano dos Chapéus, por utilizar vários tipos, e nunca aparece com a cabeça descoberta, por respeito à Santa Sara.


Cigano Wladimir

Este cigano não revela sua origem, diz ele que é “do mundo”, é protetor do trabalho, consola e ajuda aos que estão momentaneamente sem ele. Cigano imperioso e trabalhador. Gosta das boas coisas da vida, que depois do trabalho seriam segundo a sua definição mulher, mulher e mulher, depois em música e comida.
Responsável falante, guerreiro, conhecido como o “Rei dos Ciganos”, os que não tem medo da luta podem vir até ele, pois ele os ajudará a arrumar trabalho, manter, e crescer no lugar.
Sua magia principal é feita com melão, açúcar cristal, erva dinheiro em penca, moedas e uma vela vermelha.
Wladimir abre o melão ao meio coloca açúcar cristal, coloca seu pedido, e junta com o dinheiro em penca, acende a vela e diz: “Sou Wladimir, o guerreiro, que trabalha o dia inteiro, o ano inteiro, de janeiro a janeiro, não vou deixar esta pessoa sem dinheiro, dinheiro que virá de seu trabalho, estou te socorrendo com o poder de Deus, da Virgem e de Santa Sara, e assim tu terás trabalho e dignidade”.Assim é feita esta magia por Wladimir o cigano guerreiro, que costuma “aparecer” em outras linhas, visitando ou pairando no local, sempre procura ajudar primeiro as mulheres.

Cigano Manolo

O cigano Manolo é de origem italiana, viajou pela Ásia e Turquia, entre outros lugares. É um velho Barô, e detém a magia das palavras. Gosta de cores fortes, calça azul marinho e camisas de seda com bolero (geralmente brocado) de cor forte por cima, “agarra” numa conversa como ninguém, comidas árabes são as suas favoritas.
Dá a seus protegidos o dom de convencer, o dom da oratória, atende a todos os clientes conversando, devido a sua rápida capacidade analítica, consegue mostrar os prós e os contras de cada questão. Viveu muito quando encarnado, viveu intensamente, e por isso conhece a natureza humana. A Manolo poucos conseguem enganar, ele aconselha com justiça e força.
Em clãs e Tsaras sua presença no Kris espiritual é indispensável, pois sempre cabe a ele a decisão (sempre acertada) a tomar. Não tem medo de desagradar, compreende a alma humana, não guarda raiva, rancor, ajuda a todos com magias feitas pelas ciganas que estão sob o seu mando. Sendo estas responsabilizadas quando algo não dá certo, pois para fazer parte do Clã de Manolo, é preciso que se conheçam magias e as faça com destreza. Apesar de exigente, é carinhoso e é sempre um prazer a sua sábia companhia.

Cigano Sandro

Este cigano é de Origem Sul Americana, em sua última passagem pela terra, viveu em Córdoba na Argentina, viajou por toda América do Sul e alguns países do mundo, gosta de dançar, gosta de bebidas fortes e se veste com camisas de babados em cores berrantes. Tem uma longa cabeleira negra, é encantador.
O cigano Sandro é um grande astrólogo (tanto cigano como ocidental), a através do zodíaco, atende as pessoas e as ajuda a tomar decisões importantes com discernimento e consciência.
Atende principalmente a quem ele chama “Os Marginalizados da Noite” que sofrem por amor (dançarinos, rufiões, lumiascas, músicos, etc....), porque ele foi um grande dançarino, por causa do preconceito perdeu o seu grande amor. Quando entra na aura de seus protegidos não permite que eles bebam álcool, diz que foi isto que o matou. Faz cálculos de astrologia e ajuda seus clientes a traçar um plano de ação para o futuro, trabalha também com diversos cristais e cura com as mãos.
Sandro atende seus clientes da noite a noite. Seus protegidos são procurados por pessoas que nunca viram e que lhe contam seus problemas, graças a atuação energética de Sandro, dão conselhos e ajudam de diversas formas, se imantam naturalmente, só precisando de algumas horas de repouso.

Cigana Natasha

Esta Cigana é protetora da família, protege as pessoas que precisam de entendimento com os seus. Familiares que se amam e se desentendem por influências de terceiros, pedem controle e fortalecimento dos laços. Assim como não ter, vergonha de pedir desculpas.
É de origem Turca, Viajou por todo Oriente e Europa, diz ter sido profundamente infeliz com seus laços familiares. Por este motivo corta todas as influências estranhas (más) ao meio familiar de seus protegidos. Esta sempre em guerra com os que querem desarmonia. Seu símbolo principal é a coruja que vigia tudo o tempo todo e os gatos seus companheiros na jornada da vida.
Cigana linda gosta de proporcionar tudo de melhor para sua família, para buscar estes meios, viaja para longe, porém mais perto impossível. Natasha faz magias com rituais de velas e perfumes mágicos. Tem uma grande ligação com a lua, a quem pede imantação para seus perfumes, quem os utiliza garante que o resultado é comprovado.
Seus protegidos têm, imantação energética, através de banhos, incensos, e amizade com os animais, sofrem muito em busca do amor verdadeiro, por se preocuparem demais com as outras pessoas e não deixarem tempo para si. Natasha diz sobre isto: “Peça a grande lua que é a mãe de tua família amor para todos, e que proteja o teu amor verdadeiro”.

Cigana Yasmim

Yasmim é de origem do Oriente Médio, da Ilha de Chipre, viajou muito pelo mundo, e sendo uma pessoa doce e compreensiva, conquistou muitas amizades.
Esta cigana protege laços de amizade, principalmente os que são abalados por motivos de briga por louvés. Determinada, não descansa enquanto não une amigos que estão brigados por opiniões diferentes ou qualquer outro motivo que seja capaz de afastar pessoas que se querem bem de verdade.
Sua principal magia é a da união, ela apanha dois bonecos, feitos de tecido de algodão e ervas secas, como amor agarradinho, verbena, artemísia, avenca e alecrim. Batiza-os faz esta oração: “Por Deus pai, pelo Filho, e pelo Espírito Santo, estes amigos, Fulano e Fulano, não irão brigar ou cortar relações, pela força do Sol e da Lua, pelo dia de hoje, pelas horas que são, eu os conjuro a não dormir, nem comer, nem conversar, nem fazer nada em paz, enquanto não fizerem as pazes um com o outro. Por Ariana e Tarim, por São Cosme e São Damião, pela amizade das três Santas Marias com Santa Sara, pela Virgem Maria”. Amém.
Depois de rezar esta oração, ela amarra com fitas azuis os bonecos como se estivesse bem abraçados, e esconde numa caixa com pétalas de rosas. É grande o poder desta magia de Yasmim e realmente é certeira.

Cigano Ramiro

Este cigano é de origem Marroquina, tendo viajado por todo Continente Africano com grande exploração na Índia, detém inúmeras magias inclusive é grande Mestre das consideradas exclusivas do Povo Africano, como Búzios e Opelê-Ifá. É o cigano protetor da transformação, os que precisam transformar a sua vida em algum sentido pedem proteção a Ramiro, que tem a sabedoria de nos ensinar que tudo se transforma, inclusive a vida.
É o cigano que ensina a vida como é no astral, e como ficam os condenados por Arangeloudhã. Ajuda nesta existência a partir de seu jogo de búzios, a “transformar” o que não esta de acordo. Cita suas pérolas e faz este “OFÓ”: “No Marrocos eu andei, na Índia morei, embaixo do sol de todos chorei. Embaixo da luz da lua de todos, eu ri. Fui bebe, hoje sou homem, ganhei da vida e também perdi. Me revoltei e levantei, por amor eu sofri. Hoje em espírito sou feliz. Tudo é transformação. Já fui ajudado e hoje ajudo, quero mostrar a transformação, que todos as barreiras podem ser derrubadas, sou espírito em comunhão com o teu espírito, passaremos por tendas e portais, encontrando pelos caminhos amigos e inimigos, a quem daremos muito amor. Que possa eu transformar o problema (dizer o que lhe aflige), desta pessoa e lhe ofertar luz, que saia todo o mal, que tudo seja esclarecido e encerrado, pela mercê de Santa Sara Kali e Dou-la”Amém.Tenha que o que for para o seu bem, Ramiro lhe ajudará, para agradar este cigano, oferte kibes e frutas.



[red] fonte de pesquisa ramona torres




Quiromancia! A Chave do conhecimento na Palma das Maos!

A quiromancia é exercida como profissão pelas ciganas, entre outros atos de fé devocional. Mesmo as mais abastadas têm seus clientes e lêem as mãos revelando inúmeros mistérios. Tal a sua precisão, que levam milhares de pessoas as suas ofisas. É uma arte bastante citada em escritos Egípcios e Indianos de mais de 3000 anos, na Europa é estudada e combinada com a astrologia. Para que se faça uma boa leitura, teremos que observar atentamente o mapa em miniatura do corpo humano e suas características únicas. Esta arte reúne, marcas exclusivas das mãos, e visualiza caráter e destino do consulente. A cigana utiliza a razão e a sua forte intuição. Lemos nas linhas todo o tipo de sentimentos, de religiosidade, de ambição de sensualidade. Muitos outros fatores contribuem para o estudo que iremos passar ao consulente, como formatos, os montes, os dedos, tipos de unha e outros aspectos.
A psicologia nata das ciganas é um tremendo ponto a favor, combinado com a sua intuição faz leituras exatas. No entanto sabendo algumas técnicas básicas da representatividade, como interpretar características, poderemos ler a mão do nosso cliente. Ensino agora o que aprendi e o que é uma das mais incríveis tradições ciganas.

Formatos
A classificação cigana convencionou sete formatos das mãos para leitura.
São eles: Elementar, Quadrado, Espatulado, Filosófico, Misto, Cônico e Psíquico.

Forma da mão elementar: As palmas são grandes com dedos curtos, denotam gênios apaixonados, e influenciáveis. No seu destino existem grandes projetos e planos, só será feliz se estiver sob o comando invisível do mais forte, principalmente em questões de casamento.

Forma da mão quadrada: Mão de palmas compatíveis com seus dedos (proporcional). O dono desta mão é quase sempre lógico, prático e rotineiro. Possui muita capacidade de realização, determinado. Não possui criatividade e não é original por medo.

Forma da mão espatulada: São mãos de palmas macias, e tortas de dedos para fora. São pessoas de extremos, tem força, entusiasmo e persistência. Os pontos negativos são pessimismo moral e impaciência.

Forma da mão filosófica: São mãos “veiosas” e “nodosas”, tem caráter definido, defensores de injustiças. Grande defensor da liberdade. São de vida moderada e analizam tudo rapidamente.

Forma da mão mista: Esse é o tipo de mão mais comum, e para se fazer uma boa leitura, temos de analizar outros aspectos, pois na forma carrega uma característica de cada mão específica.

Forma da mão cônica: a mão cônica se divide em três categorias, flexível, espessa e longa. A flexível revela palmas magras e polegares pequenos, denotam amor pelas artes e beleza. A espessa revela palmas curtas ou compridas em demasia, seus polegares são bem desenvolvidos, denotam fome de poder e desejo de rica vida financeira. A longa revela mão firme e desenvolvida, denotam imaginação fértil intensa sexualidade e alheamento para os acontecimentos que lhe afetam.

Forma da mão psíquica: Revela mãos bonitas e chamativas. Denotam idealismo e tendência a neuroses, é uma mão complexa que trás personalidade inquieta.

OS MONTES E A REGÊNCIA DE CADA PLANETA
Os sete montes são: Monte de Vênus, Monte da Lua, Monte de Marte, Monte de Mercúrio, Monte de Júpiter, Monte de Saturno, Monte do Sol.

Monte de Vênus: Ligação com as emoções, bem desenvolvido desejo ardente de paixão, ama o sexo e tem altos e baixos na vida afetiva.

Monte da Lua: Se nítido revela pessoa sonhadora, imaginativa distraída e em ambos os sexos fertilidade em abundancia.

Monte de Marte: Em mãos vigorosas, tenacidade física. Em monte alto, pessoa de personalidade difícil. Em aspectos gerais denotam que suas virtudes estão fortemente ligadas ao aspectos morais, e pessoas de muita autoconfiança.

Monte de Mercúrio: Quando bem definido por linhas auxiliares denotam pessoas de vida dúbia no aspecto de personalidade, às vezes pode ser muito bom, outras vezes incrivelmente mau, carrega consigo desejo de mudanças fantásticas, experimento de coisas diferentes e ama viagens longas em família.

Monte de Júpiter: Se bem “gordinho”, denota vida de enriquecimento, fama, destaque em tudo que fizer e influencia decisiva aos que estiverem a volta.

Monte de Saturno: Quando magro de “furinho”, denota personalidade tranqüila, prudência, forte inclinação para ocultismo e astrologia. Chances de se estabelecer materialmente após 35 anos, precisa de isolamento para produzir.

Monte do Sol: Desenvolvido denota amor a beleza, superdesenvolvido denota exibicionismo exagerado. Artistas natos são indecisos quanto ao caminho a seguir.

OS DEDOS E A REGÊNCIA DOS PLANETAS.

O Polegar tem regência de Vênus, bem desenvolvido demonstra forte autoritarismo, fome de poder e aparição em público a qualquer preço. Um dedo mais fraco demonstra indecisão para resolver problemas.

O Indicador tem regência de Júpiter, longos e grossos demonstram sensibilidade artística e potencial para grandes fortunas na vida material. Curtos e finos demonstram passividade em todas as questões.

O Médio tem regência de Saturno, longo demonstram frieza para negócios, são competentes no geral. Curtos demonstram pessoas atenciosas, porém lhes falta a praticidade e dificuldade para rever onde cometeu erros.

O Anular tem regência do Sol, um desenvolvido proporcionalmente indica equilíbrio com tendência para medicina das artes (cirurgias plásticas e reparadoras).Curto demonstra paixões desenfreadas e tragédias por amor.
O Mínimo tem regência de Mercúrio, Curto indica preguiça de atividade mental. Longo inteligência acima da média e dons natos.

AS LINHAS PRINCIPAIS E OUTRAS DE IMPORTANCIA RELEVANTE.

As linhas principais são: da vida, da cabeça, do coração, do destino, do sol e da saúde. As de importância relevante são: de marte, da intuição, do casamento, dos filhos e das viagens.

Da vida: Quando comprida e bem marcada vida longa e ambição. Juntas das linhas da cabeça e coração: perigo de morte violenta. Com divisão para a linha da cabeça: Glórias que virão de seu intelecto autodidata.

Da Cabeça: Quando nítida, e reta somente inclinada no final pessoa de bom senso e coração. Duplicada ou com ponta dupla sucesso pela inteligência com as letras. Fraca e fina falta de perseverança, pessoa que não tem opinião própria.

Do Destino: Delineada fortemente terá carreira de sucesso após sofrer pressões e obstáculos. Voltada para o monte da lua, carreiras sempre ligada a comunicação falada ou escrita. Delineada cruzada na linha do coração demonstra pessoas que alcançaram o sucesso tardio.

Da Saúde: Reta e bem traçada saúde boa. Forte e grossa denota doenças no fígado (probabilidade). Cortada propensão a enxaqueca.

Do Coração: Quando virada com seu final para baixo: Paixões desenfreadas, loucuras. Quando equilibrada e próxima a linha do casamento: Grande afeição sem sufocar a pessoa amada. Quanto mais curva, desejo louco de amor, quanto mais reta mais ponderação neste caso. Quando curva para a linha da cabeça, avareza.Cortada no dedo de saturno, perigo de morte súbita.

LINHAS DE IMPORTANCIA RELEVANTE

De Marte: Bem marcada - boa saúde. Curta energia nervosa e aptidão para esportes. Comprida e vermelha tendência para a carreira das armas.

Da Intuição: Comprida demonstra intuição natural. Curta intuição em alguns períodos da vida. Ausente, tem intuição e não acreditam.

Do Casamento: Quando reta e definida demonstra casamento por amor e vida rica. Quando bifurcada denota separação ainda que temporária. Quando curva para a linha do coração denota que o amado morrerá primeiro.

Dos filhos: São linhas que cortam a linha do casamento denotando quantos filhos terá o dono da mão.

Das Viagens: Pequenas linhas no monte da lua. Indicam viagem e moradia fora da terra natal mais ou menos longas.

TIPOS DE UNHAS

Cores das unhas.
A cor das unhas é importante e completa a leitura, assim como a cor das mãos. Unhas muitas escuras ao natural demonstra á circulação do sangue. Por vezes roxas denotam enfermidade temporária. Unhas vermelhas demais indica personalidade esquentada. Unhas róseas denota temperamento precipitado. Unhas brancas demonstram temperamento calmo. Unhas de natureza comprida costumam guardar raiva. Unhas de natureza curta são censores em excelência. Unhas redondas adoram “comprar”. Unhas quadradas querem vingança. Unhas de base arredondadas demonstram amabilidade.Unhas em forma de cunha são facilmente ofendidas.
A cor das mãos: extremamente brancas demonstram egoísmo, vermelhas denotam boa disposição, amarelas denotam preguiça, rosadas demonstram justiça e irradiação natural.

USO DOS INSTRUMENTOS NA MAGIA DA DANÇA



(Magia da Dança, uso de adereços, saias, pandeiro, castanholas, leque, lenço ou véu, sapateado, gestual e significados)
A magia da dança para todos os povos que intercambiam com as forças astrais do planeta, é impressionante. Mesmo os povos mais rústicos como os índios, em sua sabedoria natural dançam para pedir chuva, dançam para agradecer a lua, dançam para homenagear os mortos, os vivos e os Deuses. E ao mesmo tempo a utilizam como ritos de louvação. A dança é tão mágica que pode até mesmo induzir a certos tipos de transes mediúnicos. Os poderes mágicos que se desprendem quando fazemos alguns movimentos são de fundamento único, pois só quem baila pode estar conduzindo a magia, em si mesmo ou em outrem. Nestas ocasiões os passes, são dados. Em festas ciganas desta dimensão, ou de dimensão espiritual. O balançar das saias das ciganas em dias de festa são um espetáculo à parte. Como as Ciganas tem uma sabedoria intrínseca, a magia muitas vezes é realizada de uma forma sutil. Por isto em festas e rituais, tantos adereços, tantas saias, tanta magia no ar, sem que seja percebido.
Uso de Adereços:
Saia – Como já foi falado, os movimentos das saias, além de grande beleza, são fontes de encantamento para quem assiste. As grandes ondas movimentam e evocam todos os elementais do ar, fazendo com que a cigana feiticeira, execute uma telepatia com estes seres, despertando a grande intuição sobre as pessoas que assistem ao espetáculo, da uma sensação de que sabemos o que as pessoas estão pensando naquele momento. As ondas feitas pra dentro fazem com que se faça uma hipnose para quem olha, para quem assiste. As ondas para fora limpam o campo aurico da bailarina, trazendo o bem estar para quando ela termina a dança.

Lenço, Véu ou Xale - Os lenços ou véus, fazem o movimento dos rios, assim ativam a água do ambiente, digo de dentro das pessoas, é um instrumento que serve para enfeitiçar, encantar, e magiar. Eles mantém, com que o interesse do que for fique ativo, trazendo o mistério e ao mesmo tempo a alegria da dança. Quando o dançarino (a) movimenta este objeto, cria-se astralmente, intuição, vontade de ficar próximo, de descobrir e proteger, pois a água, é férrea e encantadora. Deve-se no entanto tomar cuidada, pois ela também pode destruir, depende da forma que é utilizada.

Pandeiro – com suas laminas afiadas disfarçadas na função de instrumento de festa, é o mais querido e festejado dos ciganos pelo fato de ser através do barulho de suas laminas, ser o mais eficaz instrumento de magia, com o qual você limpa os participantes de sua festa ou encontro espiritual, quando o balança, ou ate você mesmo, ele irrita os inimigos astrais, deixando tanto o ambiente quanto as pessoas limpas de interferências espirituais malignas. Quando ele saúda o elemento fogo através de suas laminas, ele transpõe as negatividades sem se impregnar com elas.

Castanholas – Quando a cigana ou cigano toca as castanholas estão trabalhando os elementais da terra e também evocando os grandes ciganos tocadores deste instrumento como Carmem e Juan, magiam com sua melodia casais, induzem ao sono, ou fazem com que a festa que estejam sejam abertos os portais para os guardiães protetores, tirar as negatividades e fazer com que o sentimento de alegria e amor sejam fluentes e invadam corpos e mentes das pessoas que estejam participando do bródio.

Leque – O leque tem a egrégora de ter sido utilizado pelos grandes mestres, com hastes envenenadadas para a função de luta. De eliminar os inimigos com arte e ser serem percebidos, assim o leque carrega a função mágica de movimentar o vento e enviar os inimigos para longe fazendo-os nos esquecer. Movimentando o ar, conforme a precisão e vontade do executor, ele manda para longe os que nos querem mal. O ar tem propriedades de poder ativar o esquecimento de magoas, e assim ele é utilizado.

Sapateado - Com o sapateado, o cigano indica os perigos, assim como no gestual. Trabalha-se os quatro elementos de uma só vez, pelo fato de ser a terra que abriga os outros três. Nos primórdios a dança foi proibida pelas grandes autoridades e magos, pois sabiam que os ciganos através de sua arte, enfeitiçavam, fugiam dos perigos, e com o sapateado e o gestual, indicavam aos clãs o que estavam acontecendo, e que direção deviam tomar.

CIGANOS NO BRASIL

OS CIGANOS NO BRASIL
A trajetória dos ciganos no Brasil começa no ano de 1574 com a chegada do primeiro cigano que se tem notícia. Muitos eram nomeados Meirinhos da Corte, pessoas que levavam as notícias e comunicados do Reino a todas as Terras Brasileiras. Trabalhando também como Bandeirantes. Nestas inúmeras “levas” o número de Kalons era grande, e se destacavam com os principais sobrenomes: Monteiro, Savedra, Silva, Torres, Pereira, Ferreira, Lopes, Costa, Coelho, Carvalho, Torquato, Figueiredo e Alves, uma prova adicional de sua origem portuguesa. O Rom mais ilustre que chegou ao Brasil foi Jan Nepomuscky Kubitschek , que trabalhou como marceneiro em Diamantina, embora não sabemos se acompanhado da Rromhá. Conhecido com João Alemão, deve ter entrado no Brasil por volta de 1830-1835, casando-se pouco depois com uma brasileira. O primeiro foi João Nepomuceno Kubitschek, que viria a ser um destacado político. O segundo foi Augusto Elias Kubitschek, um comerciante. Augusto Kubitschek foi designado como delegado de polícia. Também consta que teve pelo menos uma filha, Júlia Kubitschek, que viria a ser a mãe de Juscelino Kubitschek. Ou seja, um dos mais queridos presidentes do Brasil do Século XX foi um cigano, ou pelo menos um descendente de ciganos.
O primeiro que se tem notícia a chegar no Brasil, foi o cigano João de Torres que veio com sua mulher e filhos. Portugal desde 1526 já fazia leis (preconceituosas) contra os ciganos, e em virtude de precisarem de ferreiros e forjadores de armamentos os mandaram para esta Colônia distante para servir ao reino de Portugal.
Algumas destas “LEIS”, elaboradas pelo Reino Português eram absurdas, eis algumas delas (os livros que citam estas leis de processo documental histórico se encontram no Gabinete Real de Leitura Portuguesa, situado na Rua Luiz de Camões, próximo a Praça Tiradentes no Rio de Janeiro/RJ).
Em 1686, são expulsos de Espanha, Portugal e das Colônias Portuguesas na África, ao virem para o Brasil entraram por Maranhão e Pernambuco, se espalhando aos poucos por todo Brasil. Os lugares que registram mais ciganos na atualidade são: Rio de Janeiro, (havia inclusive no Centro do RJ, há muito tempo atrás uma rua que se chamava Rua dos Ciganos. Hoje Rua da Constituição) Rio Grande do Sul e nas diversas fronteiras que tem o nosso país. Aqui nesta Terra, foi um pouco melhor, mas não deixaram de enfrentar preconceitos. Os que chegaram mais ainda estavam sobre o domínio dos Portugueses, eram proibidos de falar o Romanê, e esta lei só caiu em desuso no ano de 1900. Eram destinados a trabalhar na forja. Fabricavam ferraduras, ferramentas, apetrechos domésticos e outros. Com a sua facilidade de “andar” pelo mundo, eram nomeados Meirinhos da Corte, pessoas que levavam as notícias e comunicados do Reino a todas as Terras Brasileiras. Trabalhando mais tarde também como Bandeirantes. Nestas inúmeras “levas” o número de Calons era grande, e se destacavam com os principais sobrenomes: Monteiros, Savedras, Silvas e Torres. Sendo o Ferreira comum aos ciganos de outros Clãs vindos da Espanha. Inúmeros ciganos serviram ao Exército Brasileiro nas mais diferentes épocas, em busca de moedas de ouro e sossego. E quando as damas da corte sabiam que estes militares comandados eram ciganos, sabiam de ante mão que eram casados com ciganas e da-lhes as importunar, em busca de amor, poções e outros xavecos. As mesmas que exerciam seu preconceito, na ocasião das missas, freqüentavam suas Tsaras escondidas à tarde para tudo lhes pedir. E assim é até hoje para muitos. Muitos ciganos em virtude da sobrevivência, omitem o fato por causa do preconceito, só exercendo sua ciganidade em casa, e nas festas dos clãs, dos quais jamais se separam. Hoje no Brasil há uma prova muito grande que mostra o preconceito contra os ciganos. Existem associações específicas, Ongs que defendem tudo. Gays e lésbicas, Negros, Judeus, Mulheres, Crianças e tem mesmo razão para existir. Só os ciganos que tem que contar exclusivamente com seu Clã. Isto prova que para todas as sociedades do mundo nós não existimos.
Os gadjós (alguns), tem arraigado muitas “verdades” sobre nós e só nos querem em festas e bailes. Para encantar magias ou se infiltrar conosco. Por isso nesta Nova Era os ciganos decidiram se abrir um pouco, para que seja amenizado este círculo de incompreensão sobre o nosso povo. E temos tido muito êxito, muitos gadjós, se aproximam como irmãos no mundo, se aproximam da beleza do universo cigano para trocar boas energias, graças a Deus.

LENDA DA CIGANA ROSITA

Esta cigana é de origem indiana, embora tenha vivido durante toda a sua vida entre França e principalmente na Espanha, local de nacionalidade de seu pai. De pele clara e cabelos muito negros, era de beleza impar. Tendo veia muito artística logo se enveredou pelos caminhos da arte da dança. Uma dança sem par, misturando passos do tradicional katac indiano, danças mouras marroquinas e o tradicional flamenco espanhol. Fazendo uma dança cigana cheia de movimentos, sapateados e véus, hipnotizadora e avassaladora. Logo que chegou a idade em que se desperta desejo aos homens, ela foi proibida de dançar em publico de gadjos, como fazia nas praças espanholas.
Como num prenuncio de que algo poderia acontecer. Assim foi. Um dia em kumpania em orla espanhola, num lugarejo distante, dançava na praia para a luz da lua, quando um gadjo olhava e se encantava com os movimentos suaves que Rosita para a lua. Este homem ficou tão inebriado que passou a ir todas as noites na esperança de vê-la dançar. Ficava cada dia mais apaixonado por esta linda mulher que carregava a meninice dentro dela, dentro daquele corpo de mulher e alma de bailarina. Um dia tomado de paixão, se aproximou e ela assustada fugiu. Ele ficou chateado, mas voltou em outro dia. E quando ela ia correr, ele a tomou pelo braço e impensadamente a beijou.
Ela sem saber porque correspondeu apaixonadamente. Ao se afastarem ele disse que a amava profundamente sem saber porque, mas sentia pulsar este sentimento com fosse o sangue das veias, como se fosse este amor, o combustível da vida. Ela sentia igual, mas era prometida e nada poderia fazer. Disse que ele se afastasse, que fosse embora. Ele prometeu segui-la aonde quer que fosse, somente para vê-la. Nisto se aproxima seu noivo e futuro dono de sua vida, ao perceber o ar enamorados deles, a arrastou violentamente e disse: Rosita, tu sabes que és minha, não sei o que aconteceu entre você e aquele homem, mas saibas que mesmo sem saber eu vou mata-lo. Rosita ficou muito apreensiva e nada disse, não naquela hora, mas pelo susto, nada podia dizer. E assim foi, depois de algumas semanas quando o homem foi apreciar a linda dança da cigana prometida, seu noivo estava a espreita e logo num golpe de facas mortal o matou. Rosita de resignou ao saber, sofria calada, mas disse ao noivo quando este contou: Sabes que estava errado e que eu nunca tive nada com aquele homem, mas apesar disso eu o amei, porque ele me deixava ser livre.
Eu serei tua prisioneira, mas o meu amor, o meu coração, tu nunca terás. E assim casou, teve filhos, mas só nos momentos de sua dança solitária se sentia liberta e amada pelo homem que morrera por sua causa, sem mesmo ter tido os desejados momentos de paixão com ela. O marido lhe proporcionava uma vida satisfatória em termos materiais, mas também não conseguia perdoar o fato de ela não lhe amar. Sendo assim ela viveu para seus filhos e para sua arte, encantava a todos com o coração sangrando. Ela acabou falecendo de tristeza e desamor que havia dentro de sua casa.
No astral ela é mestra em fazer com que os amores verdadeiros venham poder se realizar, realiza feitiços enquanto dança e harmoniza a aura das pessoas. Em sua dança diferente consola os aflitos, as amigas, as mulheres e as mães. Rosita que foi prisioneira durante toda a sua vida, faz com que as pessoas gozem a liberdade com seus sábios conselhos, com suas sabias mãos. Seus olhos misteriosos, traduzem tudo, muitas vezes sem palavras, é amorosa, gentil, bonita, seu ditado favorito é: Eu fui prisioneira da vaidade e do desejo, hoje sou prisioneira da liberdade do amor. Ela realiza feitiços que libertam os amores impossíveis, trazendo o entendimento para todos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

SOBRE AS VELAS

A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. Ela está presente no Congá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e em quase todos os trabalhos de magia.

Quando um umbandista acende uma vela, mal sabe que está abrindo para sua mente uma porta interdimensional, onde sua mente consciente nem sonha com a força de seus poderes mentais.

A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo,tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.

A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.

Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria. Embora, na verdade, saibamos, através do ocultismo, que o fogo possui uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.

Muitos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.

Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.

No ritual da magia, o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças mentais, onde irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais. Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, conseqüentemente, está sendo um mago.

Se uma pessoa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível, e as energias de retorno são sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.

As pessoas que utilizam a força da magia das velas – que, na realidade, despertam as forças interiores de cada um – com propósito maléficos, não são consideradas magos, mas feiticeiros ou bruxos. Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, de diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso cármico com os senhores do destino. Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito, ninguém fica impune junto à justiça divina. Voltaremos ao planeta Terra quantas encarnações for preciso para expiar nossas dívidas com o passado. Por outro lado, feliz daquele que lembra de acender uma vela com o coração cheio de amor para o anjo da guarda de seu inimigo, perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar ao seu redor um campo vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações superiores.

Ao acender velas para as almas, para o anjo da guarda, os pretos velhos, caboclos, para a firmeza de pontos, Conga, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante que o umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa, tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz: A mão de quem dá uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe.

A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório. Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influencia se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção. Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade negociando com uma maior ou menor de velas acesas. Os espíritos captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Daí ser melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz: “Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.”

Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do cemitério, nas encruzilhadas, embaixo de uma arvore, ao lado de uma oferenda, apaga-la por brincadeira ou por outra razão. Devemos respeitar a fé das pessoas. Quem assim o cometer, deve ter em mente, que poderá acarretar sérios problemas com esta atitude, de ordem espiritual.

Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente quando acender uma vela faz parte desse sentimento. Se acender uma vela a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso apagar a vela. Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um.

VELAS QUEBRADAS OU USADAS

Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens, ou que não estejam quebradas. A principio, pensei tratar-se de mera supertição, mas depois compreendi que a vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente evitando assim um choque de energias, que geralmente anula o efeito do trabalho de magia. Somente no caso da vela quebrada encontrei um componente supersticioso: psicologicamente, a pessoa acredita que um trabalho perfeito precisa de instrumentos perfeitos. Se o trabalho obtiver sucesso, o detalhe da vela quebrada não será notado: mas, se falhar, será tido como principal fator de seu fracasso o fato de a vela estar quebrada.

FÓSFORO OU ISQUEIRO

Em muitos Terreiros existe uma recomendação para só se acenderem velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa.

Normalmente, os Terreiros fazem uso de pólvora, chamada de fundanga, nos trabalhos de descarrego. O enxofre que a pólvora contém também está presente nos palitos de fósforo. Ao entrar em combustão, a chama repentina, dentro de um ambiente místico, provoca uma reação psicológica muito eficiente, além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido à sua composição química, em contato com o ar. A mente do médium capta essas vibrações, que funciona como um comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório, promovendo desta forma uma limpeza psíquica no ambiente. Não é a pólvora que faz a limpeza, mas a mente do médium, se ele conseguir ativa-la para este fim.

VELA DE SETE DIAS

Na Umbanda, alguns médiuns ficam em dúvida sobre se a vela de sete dias tem a mesma eficiência de sete velas normais. Sabemos de acordo com a psicologia, que um comportamento pode ser modificado através do reforço. No fato de se acender uma vela isoladamente não há nenhum tipo de reforço que se baseia na repetição. Assim, ao acender uma vela durante sete dias, as pessoas são reforçadas diariamente em sua fé e, repetindo os pedidos, dentro desse ritual de magia, ficam realmente com maiores probabilidades de despertar a própria mente e alcançar os seus propósitos. Na prática, constamos que dificilmente uma vela de sete dias queima durante todo esse tempo.

MEDITAÇÃO

Para trabalhos de meditação o uso das velas é excelente pois, além da diminuição dos estímulos visuais na semi-escuridão, força a atenção para a chama da vela, aumentando a capacidade de concentração. O contraste do claro-escuro contribui para lembrar as pessoas da necessidade de uma iluminação interior.

CORES E QUANTIDADE

Na Umbanda, o uso da vela branca é o mais freqüente, devido à sua representação como símbolo da pureza. A cor branca na Umbanda é a cor do Orixá Oxalá. Daí a razão do uso de velas brancas na maioria dos rituais de magia, dentro da associação da pureza/Oxalá.

O Orixá Ogum, tido como senhor das guerras, tem uma vibração muito forte. As velas vermelhas, quando acesas dentro de seu ritual, vibram na mesma freqüência, com resultados mais favoráveis. Considerando que a força da vela está mais na força mental do mago, a cor irá concorrer com o sentido de favorecer sua capacidade de concentração, devido a conjugação de freqüências idênticas. Se houver uma inversão nas cores das velas, isso poderá ou não alterar o resultado dos trabalhos de magia, pois dependerá em grande parte da força mental do mago.

Ficou estabelecida que a cor amarela, que deriva da vermelha, é a cor do Orixá Iansã, também pelo fato de ser uma energia de luta. As velas acesas para Iansã deverão ser da cor amarela, para continuar em sua freqüência vibratória. A variação de quantidade de velas deve ser a mesma que se acende para qualquer outro Orixá ou Entidade, de acordo com os objetivos da magia. Todavia, o umbandista deverá ter o cuidado de acender sempre em numero impar de velas, pois no ocultismo os números ímpares não se anulam, por terminarem sempre em um; daí sua força mágica, por não ser um numero divisível.

Acender apenas uma vela tem o sentido de unidade, de unificação. Três velas representam na mente humana a trindade divina (Pai, Filho e Espírito Santo). Cinco velas representam em nosso inconsciente coletivo o próprio homem. Sete velas significam a junção do espiritual (3) com o material (4), ou simbolizam a união entre o microcosmo (homem) e o macrocosmo (Deus), e assim por diante.

A cor azul, com sua vibração serena, vibra na mesma freqüência do Orixá Oxum, a senhora das águas doces. A vela de cor azul tanto pode ser acesa para Oxum como para Iemanjá, que aceita em seu ritual velas brancas. Por isso alguns Terreiros preferem usar as velas bicolores, nas cores azul e branca, para Iemanjá.

Estabeleceu-se a cor marrom-ocre é a cor do Orixá Xangô, levando-se em consideração a neutralidade dessa mesma cor. A energia de Xangô emana dos minerais, que possuem uma variedade muito grande de cores. Curiosamente, prevaleceu a cor mais freqüente, que a das pedras sobre a superfície da terra.

A cor verde, por seu equilíbrio vibratório, obtido pela junção das cores amarela e azul, vibra na freqüência do Orixá Oxossi, o senhor das matas. Assim, uma vela de cor verde, acesa numa mata, que tem a cor verde, possui uma força vibratória muito forte, facilitando o trabalho de magia.

A cor rosa, com sua vibração cheia de vida, vibra na freqüência da energia da falange dos espíritos das crianças, conhecidas também como Ibejis. Velas bicolores, nas cores azul e rosa, são acesas também com o mesmo resultado das velas cor-de-rosa.

A vela de cor preta, com sua vibração pesada, simboliza a morte física e tem a mesma freqüência do Orixá Omulu, o senhor da calunga ou do cemitério. Essa cor de vela jamais deve ser utilizada, pois sua freqüência é altamente negativa, o que usamos é a vela bicolor amarelo e preta.

As velas bicolores, nas cores vermelha e preta, são utilizadas para os Exús. Devem ser acesas com muita cautela e de preferência por quem conhece os segredos da magia, ou seja, por quem conhece a “mironga”. A vela vermelha e preta, quando está queimando a cor vermelha, tem o sentido de luta; quando esta queimando a cor preta significa vitória sobre o objetivo proposto inicialmente.

As velas bicolores, nas cores branca e preta, são utilizadas nos trabalhos de magia dos Pretos Velhos e devem ser usadas sob a orientação direta dos próprios Pretos Velhos.

Para os trabalhos de alta magia, recomenda-se o uso de velas de cera, por sua constância e pela força de sua chama. É a vela ideal para as cerimônias de batismo das crianças, onde elas serão amenizadas do carma de seus inimigos de vidas passadas.

Anjo da Guarda – branca
Baiano – branca
Boiadeiro – branca
Caboclo de Ogum – bicolor branca e vermelha ou vermelha
Caboclo de Oxóssi – verde
Caboclo de Xangô – marrom
Caboclas – bicolor branca e verde ou branca, verde
Criança – rosa ou bicolor azul e rosa
Exú – bicolor preta e vermelha
Iansã – laranja
Iemanjá – azul claro ou branca
Marinheiro – bicolor branca e azul, ou branca, azul
Nanã – lilás
Obaluayê (Omulu) – branca e preta (amarela e preta)
Ogum – vermelha ou azul marinho
Ossãe – bicolor branca e verde
Oxalá – branca
Oxóssi – verde
Oxum – amarela ou azul anil
Pombo-Gira – vermelha
Pretas-Velhas – bicolor branca e preta, ou roxa
Pretos-Velhos – bicolor branca e preta
Xangô – marrom

***Obs.: Amados Irmãos, estas cores não são padrões em todos os Terreiros

MENSAGENS DAS VELAS

Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens:

Vela que não acende prontamente – Indica que o anjo pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor pode estar “poluído ou carregado”.

Vela queimando com chama azulada – O anjo demonstra que, devido às circunstancias, seu pedido terá algumas mudanças. Está lhe pedindo paciência, pois a realização de seu desejo já está a caminho.

Vela queimando com chama amarelada – A sua felicidade está próxima.

Vela queimando com chama vermelha – O seu pedido está sendo realizado.

Vela queimando com chama brilhante – Você está tendo êxito no seu pedido.

Chama que levanta e abaixa – Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada. Alerta para firmar o seu pedido.

Chama que solta fagulhas no ar – O anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do seu pedido ser realizado. Antes do seu pedido se realizar, você sofrerá algum pequeno aborrecimento.

Chama que parece uma espiral – Seus pedidos serão alcançados, o anjo já está levando sua mensagem. Mas, cuidado, não faça comentários de seus desejos, pois tem gente por perto querendo atrapalhar os seus pedidos.

Pavio que se divide em dois – Seu pedido foi feito de forma duvidosa, tente novamente.

Ponta de pavio brilhante – Sorte e sucesso no seu pedido.

Vela que chora muito – O anjo sente dificuldades em realizar o seu pedido. Pois, você está muito emotiva, e sem forças.

Sobra um pouco de pavio e a cera fica em volta – O anjo pede mais oração.

Se a vela apaga, depois de acesa (sem vento por perto) – O anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe à você resolver. Acenda mais duas velas, para reforçar o pedido.

Chama enfraquecida – É preciso reforçar o seu pedido.

Chama que permanece baixa – De tempo ao tempo, pois esta não é a hora certa para receber o que tanto deseja. Indica que você não está bem, e há necessidade de elevar rapidamente o seu astral.

Chama que vacila – Indica que o pedido se realizará, mas antes ocorrerá alguma transformação necessária.

Quando se acende mais de uma vela e uma das chamas está mais brilhante do que as outras – Indica boa sorte.

Quando se acende mais de uma vela e, todas as chamas ESTÃO altas e brilhantes – Erga as mãos para o céu e agradeça pela benção que está recebendo em seu pedido.Quando a vela queima por inteiro: seu pedido foi plenamente aceito.

Quando a vela forma uma ESPÉCIE de escada ao lado – indica que seu pedido está se concretizando.

Quando a vela termina de queimar e sobra cera esparramada no prato, sem queimar – É sinal que você precisa acender novamente o que sobrou, pois existem energias negativas atrapalhando. Quando terminar de queimar, então acenda outra e agradeça ao seu Anjo.

Obs.: Amados Irmãos, nem todos acreditam nestas mensagens acima descritas, mas não nos custa menciona-las.

SEGUNDO SUA FORMA

Velas quadradas – Mobilizam energias e propostas de teor material. Quando buscamos cimentar algo prático e objetivo. Agrega solidez e força.

Velas cilíndricas: São elementos de força que promovem a elevação, geram a sensação de superação. Usadas para crescimento e orientação. Ideais para superar limites e purificação espiritual.

Velas redondas – Ativam e facilitam as mudanças. Acender uma vela redonda serve para dar uma injeção de vigor a uma situação que se encontra adormecida. Uma carga de energia.

Velas triangulares ou hexagonais – Quando apresentam ângulos muito marcados geram uma energia de luta e combate. Pode-se usar para vencer uma concorrência ou para superar o outro em uma disputa comercial ou judicial.

Velas espiraladas – Quando se busca maior objetividade em assunto em que a fantasia está mesclada com a realidade. As que apresentam a forma de caracol são usadas para claridade mental e sabedoria interior.

Velas de mel – Sugerem doçura e harmonia. Indicadas para cumprir desejos de sintonia de casal e para criar bons laços de trabalho.

Velas com símbolos orientais – Quase todos eles são indicados para a prosperidade, sabedoria, saúde, paz e amor. Enquanto se queima vão ativando distintos símbolos ou setores de nossa vida.

Velas animal-print – As que são estampadas com texturas de animais selvagens são indicadas para sexualidade e potenciam a libido.

Velas frutais – São ótimas para indicar a melhor solução ante problemas de trabalho ou de resolução profissional.

Velas Flutuantes – Somente se utilizam para propósitos sentimentais. Devem ser acesas entre as 12hs e 18hs, durante o dia, enquanto rege o elemento sol para receber toda a força e energia. Se desejar fazer um jantar à luz de velas pela noite, basta colocar o recipiente com a água em pleno sol por cerca de duas horas.

Velas perfumadas – Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a nível sensorial e extra-sensorial.

Velas em gel – Não são as mais indicadas para pedidos, porém servem para tudo que seja a busca do equilíbrio energético ou em trabalhos com a aura humana, desde que se saiba onde deve buscar o equilíbrio.

SEGUNDO SEUS INGREDIENTES

Absinto: Estimulante geral para o cansaço mental e físico.

Alecrim: Traz saúde e sucesso nos negócios, acalma.

Alfazema: Acalma, limpa o ambiente.

Almíscar: Afrodisíaco, traz sensualidade e atração.

Amor Perfeito: Purifica, estudo, amor, elevação das vibrações.

Angélica: Fortifica a espiritualidade.

Anis: Para despertar o amor interno.

Anúbis: Para desperta a força.

Arruda: Proteção, limpa ambientes carregados.

Bálsamo: Acalma e equilibra a energia.

Bálsamo Rosa: Acalma, purifica, estudo, amor, elevação das vibrações, psíquicos.

Benjoim: Aumenta a espiritualidade, exorcismo.

Camomila: Acalma, purifica psíquico.

Canela: Estimulante; atraí prosperidade, bens matérias, equilíbrio mental.

Cânfora: Acalma, limpa ambientes carregados, desenvolvimento psíquico.

Cedro: Purifica, para despertar orças, psíquico.

Coco: Estimula o bem estar.

Cravo: Excitante, afrodisíaco, expulsar forças negativas, e expectorante.

Cravo-da-Índia: Purifica, para despertar força, espiritualidade, sensualidade e atração.

Dama-da-Noite: Ideal para encontros amorosos.

Egípcio: Purifica, amor.

Erva-Doce: Poderoso calmante.

Espiritual: Purifica, para despertar forças e espiritualidade.

Eucalipto: Purifica.

Eternum: Estudo, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquicos.

Flor-do-campo: Equilíbrio emocional.

Flor-de-Pitanga: Incentiva a criatividade.

Flor-da-Índia(Kewda): Purifica as vias respiratórias.

Floral: Afasta os sentimentos negativos.

Heliotrópio: Amor.

Jasmim: Afrodisíaco, atrai paixão, melhora o humor, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquico.

Kamarc: Para despertar força.

Lavanda: Harmonia, paz e equilíbrio.

Lótus: Estudo, elevação das vibrações.

Maçã-Rosada: Acalma.

Madeira: Energia positiva, amor, elevação das vibrações.

Madeira Oriental: Sensualidade e atração.

Mirra: Traz saúde e sucesso nos negócios, oferenda aos Deuses, boa sorte, acalma, purifica,espiritualidade e psíquico.

Mirra Quefren: Para despertar força.

Musk: Cria um ambiente de sensualidade.

Nós Moscada: Diminui a ansiedade.

Néfer: Amor, sensualidade e atração.

Nefetis: Amor.

Ópio: Favorece a determinação, elevação das vibrações, estudo e psíquico, alucinógeno.

Ópio Rosa: Sensualidade e atuação.

Orquídea: Afrodisíaco.

Orquídea Azul: Psíquico.

Patchuli: Desperta a alegria, clarividência, sensualidade, atração, para despertar força.

Papoula: Psíquico.

Quefren: Elevação das vibrações e psíquico.

Rosa: Purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações, psíquico.

Rosa Branca: Purifica os sentimentos, acalma.

Rosa Musgo: Rejuvenesce, embeleza e amacia a pele.

Rosa Real: Útil na defesa da casa.

Rosário: Acalma, amor, elevação das vibrações.

Romanus: Para despertar força e psíquico.

Sândalo: Acalma, purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações,
sensualidade e atração,favorece a meditação e a intuição; equilíbrio mental.

Verbena: Atrai sorte.

Vetvert: Ativa a sensualidade, comando.

Violeta: Desperta autoconfiança, afrodisíaco.

Templum: Estudo, espiritualidade, elevações das vibrações, psíquico.

Ylag Ylang: Ativa a sensualidade, poderoso afrodisíaco.

Velas perfumadas – Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a nível sensorial e extra-sensorial.

Florais – provocam sentimentos de alegria, amor e serenidade.
Amadeirados – para trabalho, dinheiro e profissão.

Especiarias – alecrim – protetor e revitalizante, menta- estimula e refresca.

Cítricos – podem ajudar a baixar a pressão sangüínea, são tonificantes do estômago e acalmam os nervos. Experimente o efeito revigorante, refrescante e ao mesmo tempo, calmante dos aromas de laranja e mandarina.

Sândalo – Sinta que a tensão nervosa desaparece e substituída por uma relaxante sensação de tranqüilidade e bem estar. Está indicado para o trabalho e dinheiro. Quando estamos tranqüilos o Universo flui em bendições para nós.

Pinho – Acenda sua vela em um destes pequenos fornos de cerâmica, onde se agrega óleo, e sinta como o stress e a confusão mental desaparecem. O fresco aroma das madeiras de pinho, melhora muitas doenças, como reumatismo, resfriados, tosse e dor de garganta. Os músculos doloridos se relaxam.

Lavanda – Sinta o ar mais leve e o espírito elevado. Muito eficaz para dores de cabeça provocada por olho gordo Também pode ser usada no dormitório das crianças quando estão doentes. Outra maneira de eliminar a dor de cabeça, no ato, é usar um raminho de lavanda fresca sobre a testa. Mergulhe-a previamente em água fria e aplique diretamente sobre a frente, olhos, alto da cabeça e nuca.

Limão – Verá como desaparecem os insetos, ao mesmo tempo em que sente a frescura da fragrância de limão. Empregado para acalmar os nervos e aliviar dores de cabeça depois de um dia de stress.

Eucalipto – Acenda sua vela e note que como fica mais fácil respirar à medida que se espalha a essência de eucalipto. Resolvem os conflitos e ansiedade, favorecem a claridade de pensamento.

Obs.: O subtítulo SEGUNDO SUA FORMA e SEGUNDO SEUS INGREDIENTES é na visão do esoterismo.

LEMBRETES:

Não recomendamos aos Umbandistas fazerem velas com restos de outras velas, seja qual for o motivo, pois as conseqüências são imprevisíveis. Com a magia não devemos nos arriscar; ou temos certeza, ou não a realizamos. Os restos de velas estão impregnados das energias mentais de quem as acendeu. Aproveitar esses restos é o mesmo que querer aproveitar os restos dessas energias; como não sabemos com qual intenção as velas foram acesas, haverá fatalmente um choque entre diversas energias.

A vela acesa para o anjo da guarda ( que seu campo vibratório representa) deverá ser acesa, sempre, com um copo d’água ao lado, para captar as cargas negativas que poderão prejudica-lo nas tarefas que irá realizar. A vela acesa para seu anjo da guarda deverá obedecer ao seguinte ritual: um copo com água limpa, um pedaço de papel quadrado, de cor branca (sem pautas), para vibrar na mesma freqüência da vela, com seu nome, ou o nome de quem você deseja ajudar, escrito em forma de cruz, ou seja, o nome na posição horizontal e vertical. A vela deverá ser colocada à direita do copo d’água. Os resultados são excelentes e deverá ter cuidado com o seguinte: deverá acender a vela num local seguro, para evitar incêndio, acima de sua cabeça, onde não tenha trânsito de pessoas.

CONSAGRAÇÃO DAS VELAS

Esta parte é fundamental pois é a consagração que torna a vela um objeto mágico. Sem ser consagrada uma ela é apenas um cilindro de parafina com um pavio que serve para iluminar ambientes escuros, mas com a consagração ela se torna um instrumento de magia capaz de estabelecer contato direto com planos sutís e entidades.

Poderia-se dizer até que a consagração é o ato de batismo da vela.

Esse ato de consagração, esse batismo, deve ser feito com óleo, mais preferencialmente aquelas essências aromáticas à base de óleo. Essa prática é milenar e até no Êxodo (Bíblia) se encontram referências sobre óleos de consagração.

No comércio especializado você adquire (ou fabrica você mesmo) um vidro de essência à base de óleo. Particularmente eu prefiro a de rosas, por ser mais forte mas você escolhe a que mais lhe agradar, desde que seja à base de óleo porque há muitos tipos de essência e nem todas tem óleo, que nesse caso é essencial.

Pegue esse vidro e vá para um lugar sossegado onde não vá ser interrompido. Sente-se. Respire fundo algumas vezes, visualizando uma luz dourada cintilante envolvendo o ambiente. Após alguns minutos, abra o vidro, ponha um pouco de óleo nas mãos, esfregue-as até aquecer, então pegue o vidro e vá passando as mãos nele e diz em voz baixa : ” Em nome do Poder Maior eu te consagrado e te santifico para que a partir dessa hora sagrada sejas elo de ligação entre as coisas da Terra e a Divindade, que possas me ajudar em toda obra do Bem e que exerças a força que te concedo. E que tudo seja sempre feito de acordo com a vontade do Poder Maior. ” Isso deve ser repetido três vezes, com muita convicção, a fim de que o óleo seja impregnado. A consagração do óleo é feita de uma vez só pois o vidro ficará impregnado com suas vibrações por um bom tempo. Se achar necessário, pode repetir a consagração sempre que achar mais adequado.

Agora vem a consagração da vela. Alguns místicos preferem chamar de unção, mas pessoalmente acho que consagração seja mais adequado.

Pegue a vela (sendo mais de uma, deve ser feito com uma de cada vez, para que a impregnação não seja diluída) ; pegue o óleo e molhe os dedos ; agora pense, visualize seu desejo com tanta convicção como se ele já estivesse realizado, visualize que o ritual que irá executar atingiu o objetivo. Se você deseja ATRAIR alguma coisa, esfregue os dedos com óleo na vela DE CIMA PARA BAIXO ; se deseja AFASTAR alguma coisa, faça-o DE BAIXO PARA CIMA. Se desejar você também pode escrever na vela o que deseja ou o nome da pessoa a quem o ritual será dedicado : para escrever na vela use sempre uma ponta de aço. Depois de escrever, passe os dedos com óleo (escrever na vela é opcional).

Enquanto visualiza e passa o óleo, vá repetindo a mesma consagração do óleo. Tenha em mente que a força do seu pensamento é que tornará a vela um objeto mágico, por isso a chave é a visualização. Agora faça uma oração, de acordo com a sua crença pessoal.

Um detalhe importante : se após iniciado o ritual a vela se apagar (desde que não haja motivo, tais como correntes de ar) significa que ou a consagração não foi feita com êxito e por isso o ritual foi considerado ilegítimo, ou a intenção não é boa, ou ainda, as forças necessárias à execução do ritual não estão presentes. De qualquer forma, é um aviso que deve ser respeitado. Tendo verificado que a vela se apagou sem nenhuma razão aparente, suspenda o ritual naquele dia. Quando reiniciar, faça tudo de novo, inclusive a consagração do óleo.

Jamais reaproveite a vela usada em um ritual. Terminado o seu ritual as velas são apagadas e você pode guardá-las ou mesmo jogá-las fora, mas nunca reutilize velas ritualísticas, mesmo que tenham ficado “com pouco uso” . Se fizer esse reaproveitamento seu ritual será anulado, podendo até gerar efeito contrário ao que era esperado. Uma vela consagrada deve ser usada uma única vez.

E tenha em mente que a eficácia de um ritual depende muito do empenho, concentração, força de vontade e capacidade de visualização do operador. Você deve VER o resultado do seu ritual, deve ter convicção de que obterá seu objetivo. Realizar um ritual apenas por fazer, sem nenhuma convicção, é o que pode ser definido como desperdício de tempo. Chame para si a autoridade concedida pelo Poder Maior, e execute seu ritual sem pressa e sem estar sob pressão. Nenhum ritual deve ter menos de uns 45 minutos, porque se tiver menos que isso pode significar que o operador nem teve tempo de se envolver com ele, ou seja, a atitude física não teve tempo de estar sintonizada com a atitude mental. Todo e qualquer ritual, sendo executado corretamente, usará forças sutís que se não forem manipuladas de forma adequada poderão até se voltar contra o operador.

CONSELHOS ÚTEIS A RESPEITO DAS VELAS :

Se precisar apagar a vela que esteja sendo usada ritualisticamente JAMAIS o faça soprando a vela ; velas de ritual só podem ser apagadas com abafador ou com os dedos, jamais sopre essas velas.

A vela deve ser muito em fixada, se não tiver uma base grande. Especialmente no caso das cilíndricas,é importante fixá-las para que não caiam ; assim, use a cera dela mesma para fixar, mesmo que esteja em candelabro. Dependendo do tamanho é interessante colocá-la dentro de um copo ou de um vidro refratário, COM UM POUQUINHO D’ÁGUA NO FUNDO, para que a parafina não grude : havendo água no fundo (só um pouco) o que sobrar da parafina sai inteiro, sem grudar, mas sem água você só vai conseguir limpar o copo com água fervendo, porque gruda mesmo. No comércio há vidros especiais para velas de sete dias e outros tipos.

Às vezes acontece (com qualquer tipo de vela) que à medida em que ela vai se consumindo a parte já queimada do pavio vai se acumulando junto à chama, fazendo com que esta vá ficando muito forte e intensa, o que faz a vela queimar depressa demais e se esparramar, por isso é aconselhável, quando isso acontecer, cortar com uma tesoura essa parte preta do pavio já queimado.

Por precaução, especialmente nas atividades que vão requerer várias velas simultaneamente, é recomendável que se disponha de meios para enfrentar alguma provável emergência. Assim, aconselha-se que sempre se possa dispor de água suficiente para alguma eventualidade, ou então uma maneira rápida de abafar.

Amados Irmãos de Umbanda, chegaremos em um momento na Umbanda, o homem deverá estar plenamente consciente de que sua força mental é a sua grande aliada e nunca a sua inimiga. Deverá libertar-se gradativamente dos valores exteriores criados por sua mente e valorizar-se mais. Seu grande desafio é superar a si mesmo. Em vez de acender uma vela, deverá acender sua chama interior e tornar-se um iluminado e, com o brilho dessa chama sagrada, mostrar o caminho aos seus irmãos.

EXTRAIDO DO LIVRO UMBANDA III MILENIO